quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Polícia prende acusado de ser o mentor da morte de adolescentes

Com a prisão de Alex Santos e Silva, o Lequinho, o delegado Omar Andrade, da 4ª CP de São Caetano, afirma ter concluído 90% do inquérito que investiga o assassinato das adolescentes Gabriela Alves Nunes, 13, e Janaína Cristina Brito Conceição, 16 anos, no último dia 19 de novembro. Para o delegado, Lequinho seria o mentor intelectual do duplo homicídio.
A prisão de Lequinho foi efetuada após policiais da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE), seguirem a namorada dele, Aline dos Santos Silva, até o sítio da avó da jovem, onde o suspeito estava escondido. A polícia chegou até o criminoso por meio de denúncias anônimas feitas por moradores da comunidade. De acordo com o delegado Daniel Pinheiro, da DTE, no momento da prisão, Lequinho, que portava uma pistola 9 mm de uso exclusivo das Forças Armadas, tentou fugir pelo telhado, mas foi impedido. A ação que culminou com a prisão de Lequinho contou com a participação de vinte policiais da DTE, Comando de Operações Especiais (COE) e 4º CP, em São Caetano.
Versão – A princípio, Lequinho confessou participação no crime, mas negou que tivesse assassinado as jovens, afirmando apenas ter presenciado os homicídios e ajudado a colocar os corpos no carro. Mas, de acordo com o delegado Omar Andrade, o criminoso voltou atrás na confissão e contou detalhes do crime macabro. Segundo o delegado, em seu depoimento, Lequinho declarou que todos os acusados, com exceção do Riso, tiveram participação na decapitação das garotas.
Segundo a versão do criminoso, Vítor Santos de Almeida, o Branco, que morreu em uma ação policial, deu a ordem de matar as meninas e foi o autor do primeiro golpe desferido em Janaína. Lequinho contou ainda que este golpe não foi suficiente para matar a garota, o que fez com que Branco usasse um facão para arrancar a cabeça da menina, ordenando que cada um dos presentes passasse o facão no pescoço dela. Segundo Lequinho, ao saber que as adolescentes seriam mortas, Risovaldo não teve coragem de participar do crime, tendo saído do local.
Em seu depoimento, Lequinho disse também que Gabriela assistiu à morte da amiga e só depois foi morta. Ele afirmou que as garotas foram a Nova Divinéia, no IAPI, para ver Riso, com quem Gabriela matinha um relacionamento. Lá teriam usado drogas e foram levadas ao local onde Branco estava. De acordo com Lequinho, as meninas recebiam ligações a todo momento, o que fez com que Branco suspeitasse que elas estavam ali a mando de integrantes de uma facção rival, tendo surgido aí a ordem de decapitação das adolescentes.

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