segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

PMS com inglês na ponta da língua para a Copa 2014

Foto: Mateus Pereira/AGECOM


How can I help you? Com total desenvoltura e com sonoridade e musicalidade peculiares do sotaque baiano, o “Como posso ajudar?” não será a única expressão pronunciada pelos policiais militares ao interagir com boa parte dos 600 mil turistas estrangeiros esperados no País para a Copa do Mundo de 2014. A partir desta segunda-feira (21), os profissionais de segurança pública começam a ter contato com a língua universal, por meio de um curso de Inglês, com duração de oito meses, promovido pela Polícia Militar, em parceria com a Universidade do Estado da Bahia (Uneb).
Com a proximidade do Carnaval e das competições esportivas, a iniciativa, que visa capacitar os policiais, tornando-os aptos a desenvolver um diálogo e orientar os visitantes nas diversas situações, já tem lugar definido: a sede da Academia de Polícia Militar, na Avenida Dendezeiros, na Cidade Baixa, em Salvador.
Para a primeira turma foram disponibilizadas 50 vagas. De acordo com o coordenador do curso, capitão Alexsandro Oliveira, o projeto piloto no estado será oferecido gratuitamente. A expectativa é que antes da Copa das Confederações e do Mundial, cerca de cinco mil policiais militares tenham contato com o idioma.
“Esse curso é um diferencial do estado, algo que denota a preocupação do comando-geral e do Governo do Estado em investir e valorizar o efetivo da PM. Vamos ampliar ainda mais”, garantiu.
O capitão Oliveira informou que as aulas serão ministradas para dois grupos. Metade da turma participará segunda, quarta e sexta (das 18h30 às 21h) e a outra turma toda sexta-feira (das 18h30 às 21h) e sábado (das 8h às 12h). Ele questionou: “Como é que o cliente pode ser bem tratado, se ele não for entendido?”.
Com dez anos de serviços prestados à corporação, a sargento Cátia Mendes pretende se dedicar e extrair o máximo dessa oportunidade. “Não tenho nenhuma base em inglês. É interessante saber pelo menos o básico. No dia a dia lidamos com turistas e precisamos nos comunicar da melhor forma. Temos muita dificuldade, principalmente em pontos com grande fluxo de visitantes”, explica.




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