terça-feira, 7 de julho de 2015

Sindicato anuncia paralisação na UPA de Escada a partir do dia 10

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Foto reprodução
A crise na UPA de Escada, localizada no Subúrbio Ferroviário, foi o tema exposto pelo vice-presidente do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia, Luiz Américo Câmara, ao participar da Tribuna Popular na sessão ordinária de segunda-feira (6) na Câmara Municipal de Salvador. Ele enumerou as reivindicações dos profissionais que atuam na unidade, sob gestão do Estado e terceirizada à PróSaúde, e anunciou que entrarão em greve por tempo indeterminado a partir de sexta-feira (10).
Segundo o dirigente da entidade a UPA de Escada atende de 400 a 500 pacientes por dia, o que é comprometido pela escassez de pessoal, falta de algumas especializações e até de equipamentos básicos como tensiômetros (para medida de tensão arterial) e monitores cardíacos. “Os trabalhadores estão sobrecarregados. Os médicos estão há dois anos sem reajuste salarial”, denunciou.
Em assembleia realizada no dia 30 de junho, os profissionais decidiram deflagrar a paralisação diante da constatação de que nenhuma das reivindicações encaminhadas à PróSaúde havia sido efetivamente contemplada. O documento distribuído pelo Sindimed explicando o movimento deixa claro que entre os problemas da unidade estão “a falta de uma data limite para pagamento dos médicos; a ausência de reajuste do valor pago por plantão nos últimos dois anos, levando a uma defasagem em relação a unidades de mesmo porte; a sobrecarga de trabalho sem direito a horário de descanso; condições de trabalho inadequadas e falta de segurança”.

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