O advogado Rodrigo Braga, que defende o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, disse que seu cliente não conhece o goleiro Bruno, a desaparecida Eliza Samudio nem o adolescente que o acusa de participar da morte da jovem. O advogado afirmou ainda que o ex-policial, conhecido como Bola, Paulista e Neném, também não conhece nenhum dos suspeitos do crime apontados pela Polícia Civil.
O goleiro Bruno é suspeito de envolvimento no sumiço de Eliza. A jovem teve um relacionamento com o atleta no ano passado e tentava provar que ele era pai de seu filho, de 4 meses. Segundo a polícia, a jovem teria sido morta por Santos na casa dele, em Vespasiano (MG). Policiais chegaram ao local orientados por um adolescente, que prestou depoimento e disse que Eliza está morta.
O advogado do ex-policial afirmou que não sabe o motivo pelo qual seu cliente está sendo investigado e que pretende pedir um habeas corpus quando tiver acesso ao inquérito. Segundo ele, o sangue encontrado no porta-malas do carro de Santos não tem comprovação de ser humano, muito menos de ser de Eliza. Sobre as denúncias de que o corpo de Eliza teria sido comido por cães da raça rottweiler criados por Santos, o advogado diz que cães dessa raça não comem carne humana.
Braga negou ainda que a casa de Santos, localizada em Vespasiano (MG), tenha sido usada no crime. Ele diz que o ex-policial não estava no local quando a polícia chegou e não teria fugido. Segundo o advogado, Santos não se apresentou à polícia quando soube das denúncias por ter ficado com medo dos policiais e da comoção popular do caso.
g1
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