sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Paralisações de advertência atrasam expediente em fabrica no Polo


Paralisações de advertência atrasam expediente  da QGN
Dando continuidade à estratégia de paralisar as atividades por fábrica, na manhã desta quinta-feira (25), o Sindiquímica (BA) parou a QGN, localizada no Polo de Camaçari. Trabalhadores do turno e administrativo aderiram maciçamente ao movimento que começou às 6h, atrasando o início do expediente em mais de três horas.

Já são três fábricas paradas nesta semana pelo sindicato, no Polo: Peroxy, Elekeiroz e agora QGN. Nesta sexta-feira, o Sindiquímica (BA) deverá parar outra fábrica. Em campanha salarial desde setembro, os trabalhadores petroquímicos não descartam a possibilidade de uma greve.
A estratégia do Sindiquímica (BA) tem como objetivos exigir avanços na campanha salarial e que o sindicato patronal (Sinpeq) volte à mesa de negociação. A última contraproposta do patronato foi manter o percentual de reajuste salarial de 5,5%, proposta essa que já tinha sido rejeitada pela categoria e deu por encerrada as negociações. Foram negados, ainda, os outros itens da pauta de reivindicações.
“Precisamos dobrar essa postura intransigente do patronato e por isso decidimos realizar paralisações de advertência nas fábricas, diariamente, preparando a categoria para a greve. As medidas adotadas recentemente para aumentar a competitividade no setor e de recuperação industrial são favoráveis aos empresários e por isso eles têm condições de oferecer muito mais que 5,5%”, explica o diretor do Sindiquímica, Carlos Itaparica.
Outro assunto pendente é o pagamento do passivo do extra-turno dos funcionários do Polo. No ano passado, o sindicato patronal aceitou discutir esse assunto que deveria ter sido resolvido na mesa de negociação. “Agora o Sinpeq mudou os critérios e mandou negociar por fábrica, mas as empresas alegam que é com o Sinpeq e fica esse jogo de empurra, a questão é que precisamos resolver esse assunto ou com o Sinpeq ou com as fábricas”. O extra-turno é o tempo que o funcionário fica a disposição do empregador durante toda a jornada de trabalho, desde que entra nas dependências da fábrica até o fim do expediente. Existe um passivo de horas extras acumulado durante anos, além de definir os critérios do registro do ponto com o patronato

Nenhum comentário:

Postar um comentário