sexta-feira, 19 de abril de 2013

25 vereadores ignoraram o povo e se aliaram a João Henrique entre eles petistas diz jornal


A Câmara da Vergonha: 25 vereadores ignoraram o povo e se aliaram a João Henrique

Quarenta e três vereadores e alguns discípulos de Pinóquio, o boneco cujo nariz cresce ao contar mentiras. Assim foi a votação das contas de 2010 do ex-prefeito João Henrique (PP), na sessão da última quarta (17), na Câmara Municipal de Salvador. Quem melhor interpretou utilizou-se da votação secreta para se esconder, numa tentativa inútil de evitar mais uma derrota política de JH.
O que muitos vereadores não sabem é que uma apuração rigorosa com cruzamento de dados fez com que esse voto secreto caísse por terra e que viessem à tona, pelo Jornal da Metrópole, os nomes dos 25 parlamentares que traíram a cidade, tendo a coragem - ou covardia - de tentar aprovar contas com diversas irregularidades.
Apenas 18 vereadores votaram pela rejeição das contas - número baixo, mas suficiente. Para se salvar, o ex-prefeito precisava de 29 votos, o equivalente a 2/3 da Casa. O irônico é que, apesar de só 18 terem votado contra JH, 21 declararam voto - uma matemática que não fecha e que deixa explícita que a mentira é bandeira do mandato de determinados edis.
O quebra-cabeça começa a ser montado quando os nomes dos 22 vereadores que não declararam voto são somados aos 21 que agiram de forma contrária. Outra peça-chave é o esvaziamento do plenário após a votação, quando a claque de JH tentou, sem sucesso, derrubar a sessão.
Mais um detalhe importante: assim como na votação das contas de 2009 e em toda a administração João Henrique, houve, segundo rumores, a atuação de um grupo de empre-sários para cooptar vereadores para o lado do ex-prefeito. Estas mesmas informações apontam que houve um adiantamento das parcelas do acordo do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU).
Por essa história os ex-alunos do professor Henrique Carballal não esperavam. O vereador, declarada-mente de oposição, foi o principal artífice da debandada de alguns vereadores do PT - é o caso de Suíca - para o lado do ex-prefeito. Entre os oposicionistas, Carballal foi o líder da articulação para ganhar os 29 votos que JH precisava. Tal articulação procurou nomes como Arnando Lessa (PT), que logo recusou a tentativa de acordo.
Não foi o que fez o também petista Moisés Rocha, cujo voto chamou a atenção. Embora já tivesse, na legislação passada, votado algumas vezes em favor dos projetos polêmicos de João Henrique, não se esperava que ele se voltaria contra a posição de seu partido na Câmara. Leia mais.http://www.metro1.com.br/

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