Quatro integrantes da Fundação Pierre Bourdieu, que prestou serviços à Secretaria Municipal de Educação, Esportes e Lazer de Salvador (Secult), por intermédio de um convênio com a Secretaria e a Universidade do Estado da Bahia (Uneb), foram presos temporariamente hoje, dia 2. Além deles, foi efetuada a prisão temporária do empresário Ítalo Menezes, que fornecia materiais de escritório e alimentos para a ONG, além de apreendidos computadores, equipamentos eletrônicos, documentos fiscais e de créditos da Fundação Pierre Boirdieu e de empresas envolvidas com a ONG. Os resultados da “Operação Prometheus”, realizada pelo Ministério Público estadual, por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e a Secretaria de Segurança Pública (SSP), foram apresentados em coletiva realizada na tarde de hoje, na sede da Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap).
Outros dois empresários que comercializavam com a ONG também estão com mandados de prisão temporária decretados. Segundo o coordenador do Gaeco, promotor de Justiça Ariomar Figueiredo, foram encontrados cópias de cheques e de notas fiscais que evidenciam irregularidades nos contratos. Os três convênios firmados pela ONG com a Secult e a Uneb, que continuam sendo investigados pelo MP em parceria com a SSP, referem-se à qualificação de professores e funcionários de creches e escolas municipais. De acordo com a delegada Suzy Brandão, que coordenou a operação pela SSP, as investigações tiveram início em novembro do ano passado quando foi divulgada a falsificação da assinatura de Elder dos Santos Verçosa em uma eleição da ONG, que o teria colocado como diretor jurídico da entidade.
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