domingo, 22 de setembro de 2013

Alvo eram quenianos infiéis, diz milícia ligada à Al Qaeda


Ao menos 59 pessoas morreram e 150 ficaram feridas, entre elas cidadãos estrangeiros, em um ataque no sábado 21 reivindicado pela milícia islâmica somali 'Shebab', ligada à Al-Qaeda, em um shopping center de Nairóbi.
Por volta do meio-dia (hora local), cerca de 10 homens da milícia invadiram armados e encapuzados o shopping Westgate Mall, um dos mais luxuosos da capital queniana, cuja clientela é formada principalmente por africanos abastados, indianos e ocidentais.
Os criminosos dispararam e lançaram granadas contra clientes e funcionários do shopping.
Em mensagem à nação, o presidente queniano, Uhuru Kenyatta, informou que as forças de segurança permanecem no shopping para "neutralizar" os agressores.
Segundo o Centro Nacional de Operações de emergência, os terroristas ainda mantinham lojistas e funcionários do shopping em seu poder, enquanto prossegue uma vasta operação do Exército e da polícia, na madrugada de domingo.
"As operações prosseguem", disse à AFP um oficial da segurança queniana, acrescentando que sete reféns foram libertados.
No domingo 22, forças especiais de segurança israelenses entraram neste domingo em um shopping de Nairóbi para tentar acabar com o cerco do grupo islamita. "Os israelenses acabam de entrar e estão socorrendo os reféns e os feridos", declarou uma fonte de segurança à AFP, que pediu o anonimato. Ela acrescentou que as forças especiais chegaram a Nairóbi pela manhã.
O centro comercial de luxo Westgate Mall foi parcialmente propriedade de israelenses.
Apoiados por membros dos serviços de segurança à paisana de embaixadas ocidentais, policiais e militares quenianos tentam identificar os agressores em um labirinto de lojas de todo tipo, onde é fácil se esconder. Mais de 24 horas após o início do ataque, os confrontos prosseguiam no domingo.
No inicio da manhã foi ouvido um intenso tiroteio procedente do interior do shopping, cercado pelas forças de segurança, que receberam importantes reforços e proibiram o acesso dos jornalistas.
"Até agora há 59 mortos", entre eles duas mulheres francesas e dois canadenses, segundo um último balanço fornecido pelo ministro do Interior, Joseph Ole Lenku.
 

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