terça-feira, 21 de julho de 2015

Hilton Coelho denuncia abandono de posto de saúde em Ilha de Maré



Fotos:Divulgação

O vereador Hilton Coelho (PSOL) afirma que Ilha de Maré encontra-se completamente abandonada pela Prefeitura de Salvador. “Será que o prefeito ACM Neto tem noção de que o local faz parte da cidade de Salvador? Tão rápido para destruir, no dia 10 de julho, 15 barracas que serviam para sustento de famílias, a prefeitura não tem a mesma rapidez para defender a saúde dos moradores da Ilha de Maré”.
No dia 22 de maio ele realizou audiência pública em que o centro foi o combate à poluição ambiental. “Pouco ou nada avançou em relação à questão, porém para destruir a prefeitura atua com rapidez”, disse.
 Moradores enviaram fotografias da Unidade de Saúde da Família de Ilha de Maré, mostrando que o local encontra-se abandonado e sem a menor condição de atender o público. “O direito a saúde é indiscutível, está assegurado por nossa Carta Maior. Assim, cabe ao Estado manter um atendimento de boa qualidade a todos, indistintamente conforme nos é assegurado pelo Constituição Federal. A Saúde é um dever do Estado porque é financiada por impostos que são pagos pelos contribuintes e a prefeitura de Salvador tem que criar condições para que toda e qualquer pessoa tenha acesso aos serviços de saúde. O que vemos em Ilha de Maré é vergonhoso”, critica com veemência Hilton Coelho.
O vereador socialista lembra que os moradores de Ilha de Maré não têm caminhos dignos para se deslocarem e utilizam barcos, o que dificulta a mobilidade. “A população é esquecida pelo prefeito ACM Neto. Exposta ao impacto ambiental dos poluentes na Bahia de Todos-os-Santos, em especial os ocasionados pelo Porto de Aratu e indústrias químicas, há casos de problemas respiratórios, cânceres diversos, problemas econômicos que atingem pescadores, marisqueiras e outros”, observou.
Hilton Coelho relata a falta de tratamento de esgoto e a movimentada atividade industrial, química e petrolífera que cerca a Ilha de Maré, frisando que são responsáveis pela poluição marítima que atinge a comunidade quilombola. Segundo ele, é inaceitável que toda a ilha disponha apenas de um posto de saúde e uma unidade de Saúde da Família, que funciona em Praia Grande. Para piorar, diz ele, “vemos a unidade de saúde, que segundo consta foi recentemente reformada, já estar caindo aos pedaços como registram as fotografias que recebemos. A vergonha é ainda maior porque a população, quando precisa de atendimento emergencial, tem que solicitar o auxílio da ambulancha do Samu ou se deslocar para a capital ou Candeias. Até quando tanto descaso?”.
  

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