terça-feira, 18 de agosto de 2015

Hilton explica por que deu um voto de protesto em relação ao reajuste dos servidores

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Segundo o vereador Hilton Coelho (PSOL ), o voto contra ao reajuste salarial dos servidores públicos municipal aprovado na tarde desta terça(18), foi um protesto do edil.
Demos um voto de protesto ao projeto de reajuste salarial dos servidores municipais para defender os interesses de toda a categoria e não parte dela, afirma Hilton Coelho (PSOL)
A votação do projeto do Executivo de número 250/2015 aconteceu nesta terça-feira, 18, com o voto de protesto do vereador Hilton Coelho (PSOL). “Aceitar o projeto como está seria contribuir para atacar de forma nefasta os interesses dos agentes comunitários de saúde e dos agentes comunitários de combate a endemias. Não nos restou outro caminho que dizer não ao projeto para mostrar que a categoria deve ser respeitada por inteiro e não de forma parcial. O piso salarial nacional não está garantido em Salvador. É uma inverdade dizer que se paga o que é devido aos agentes”, justifica.
Hilton Coelho volta a destacar que o divulgado pelo prefeito ACM Neto e sua bancada na Câmara Municipal não corresponde à verdade. “Paga-se o salário agregado, contando com todos os adicionais legais. Ora, isso não é salário base. Isso não é piso salarial. A população deve ser informada de que a visão governamental é incorreta. É a mesma prática nefasta utilizada pelo governo estadual em relação aos professores e isso precisa ser denunciado e divulgado”.
“Não somos contrários ao reajuste salarial dos servidores municipais, muito pelo contrário, estivemos e estamos em todas as lutas de todos os segmentos da categoria. As educadoras e educadores, por exemplo, sabem do nosso empenho em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade. Quando os servidores da Educação se mobilizam em greves e outros meios, o prefeito ACM Neto tenta mostrar à opinião pública que a categoria está prejudicando a população e as crianças em especial. Isso não é verdade. A mesma tática quer fazer agora com os agentes de saúde e endemias", enfatiza o socialista.
“Não conseguimos que se desmembrasse a questão salarial e, dessa forma, os agentes comunitários de saúde e dos agentes comunitários de combate a endemias foram prejudicados. A Lei 12.994/2014 define piso salarial mínimo de R$ 1.014,00 e não está sendo cumprido. Quando um setor dos servidores municipais é punido, todos são atingidos. Sabemos que esta votação não termina com a luta dos servidores. Com muita honra estaremos onde sempre estivemos, nas lutas e nas ruas. Defendemos e defenderemos os servidores em geral, porém, não abrimos mão de lutar pelos que zelam pela saúde da população e não recebem as mínimas possibilidades de exercer essa missão com dignidade e enfrentam tantos absurdos causados por administração municipal incapaz. A luta continua para que se corrija todas as mazelas. A primeira providência é a valorização dos servidores que passa por um salário digno para todas e todos", finaliza Hilton Coelho.

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