Foto divulgação
Franciele Santos e Silva, desempregada, 22 anos, é mãe de uma menina de quatro meses, cujo nome do pai ainda não consta na certidão de nascimento. Elas e o suposto genitor Edeílson Marques da Silva, autônomo de 21 anos, foram à base comunitária do Rio Sena, na manhã desta sexta-feira, 07, para fazer a coleta gratuita de material genético que vai possibilitar o reconhecimento da paternidade. Assim como essa, cerca de 30 famílias também participaram no local da intensificação da campanha da Defensoria Pública do Estado da Bahia - DPE/BA, "Ação Cidadã - Sou Pai Responsável", que acontece pelo nono ano consecutivo por todo o estado.
"Se ela não for minha filha, não muda nada. Mas, se for, quero assumir oficialmente", garante o suposto pai Edeílson, atendido pela equipe de defensores públicos e técnicos da DPE/BA na base. Além de garantir o registro do nome do pai na certidão de nascimento, a proposta da Ação é resgatar a responsabilidade que envolve a paternidade, conforme salienta a coordenadora Executiva da Especializadas da Capital, Gianna Gerbasi: " Queremos procurar quem são os supostos pais para fazer não só o reconhecimento de papel, mas assumir o pacote completo: do amor, do carinho, do respeito e de ser o exemplo para o filho".
Para a subcoordenadora da Especializada de Família, Donila Fonseca, é importante destacar também o objetivo da campanha em aproximar os serviços da Defensoria Pública da comunidade com as ações itinerantes, que também se estende ao atendimento de pessoas que não moram no bairro, mas precisam da assistência da Instituição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário