sábado, 23 de janeiro de 2010

Fábrica da Q’Boa volta a operar no CIA

A reabertura, a partir de 1º de fevereiro, da tradicional fábrica de água sanitária e alvejantes da marca Q'Boa, localizada no Centro Industrial de Aratu (CIA), em Simões Filho, foi o principal resultado da reunião realizada nesta sexta-feira (22) entre os secretários da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, de Relações Institucionais, Rui Costa, e o diretor-geral da Indústrias Anhembi S.A., controladora da empresa, Samuel Noronha.
Para Correia, trata-se de mais uma boa notícia para a Bahia, que, de imediato, vai promover a retomada de cerca de 100 postos de trabalho. “Além disso, os dirigentes da empresa comunicaram a intenção de, em curto prazo, aumentar sua produção em 20%, por conta da implantação de uma nova linha de produtos, e aumentar em cerca de 15% os empregos diretos”.
Segundo Samuel Noronha a reabertura da unidade da empresa na Bahia se tornou possível a partir da renegociação de preços com os fornecedores e dos principais contratos de prestação de serviços terceirizados, como limpeza, refeições, transporte e vigilância. “Obtivemos uma redução de 7% no hipoclorito de sódio, nosso principal insumo, e conseguimos com a Braskem a garantia do mesmo preço praticado em São Paulo para o polietileno, matéria prima para as embalagens. Também estamos concluindo uma negociação favorável com a Embasa, dependendo apenas de resolvermos uma pendência judicial”, informou Noronha.
Para o diretor do Sindicato dos Químicos e Petroleiros, Carlos Itaparica, a reabertura da Q’Boa é uma grande vitória da Bahia. “É uma conquista e tanto do Governo, do Sindicato e dos trabalhadores. Trata-se de uma fábrica importante e que fortalece a retomada do setor químico na Bahia”.
Trinta anos - A fábrica da Q’Boa, que funciona há 30 anos na Bahia, está com suas atividades suspensas desde 1º de dezembro do ano passado. Com a reabertura, a intenção da empresa, comunicada ao secretário James Correia, é repor todos os postos de trabalho existentes nas áreas de produção e manutenção antes da paralisação.
O diretor da Anhembi declarou que, numa segunda etapa da reabertura, serão desenvolvidos estudos e projetos de viabilidade econômico-financeira com orientação técnica para obtenção de benefícios e incentivos fiscais ao nível do que é obtido pelos concorrentes, além da implantação de novas linhas de produção, como detergentes e desinfetantes.
agecom

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