segunda-feira, 12 de julho de 2010

Professora Zilmar completa a chapa do PSOL

O PSOL completou sua chapa majoritária na Bahia com a inscrição da professora Zilmar Alverita para o senado. Ao concluir o registro de sua candidatura com o número 505, Zilmar afirmou que “vamos fazer a diferença. Vamos mostrar a cara das mulheres afro e indígena-descendentes que são a grande maioria do povo da Bahia. Mas não basta ser mulher. Tem várias mulheres que são candidatas dos partidos governantes na Bahia, no Brasil e em grandes cidades baianas como Salvador e Feira de Santana, que apóiam e sustentam Sarney e a corrupção no senado. Que conciliam com esta ordem social que criminaliza as mulheres, os negros, os povos indígenas e os movimentos sociais. Que vendiam e continuam vendendo a Bahia aos grandes grupos capitalistas. Vamos botar o dedo na ferida.”
Zilmar é professora, baiana, natural de Livramento de Nossa Senhora. De família camponesa, viveu na zona rural até os 18 anos. Frente à falta de emprego e de acesso à educação publica universitária na região, mudou-se para a capital, assim que concluiu o Ensino Médio. Em Salvador, graduou-se em Filosofia na UFBA. Entre 2006 e 2008 fez o Mestrado em Estudos de Gênero e Feminismo, no Programa de Pós-Graduação do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher (NEIM) da UFBA, no qual estudou teoria feminista.
Começou sua militância quando era estudante da UFBA e morava na Residência Estudantil da Universidade. Na época, filiou-se ao PT mas, em 2005, decepcionada com os rumos do PT que passou a desenvolver uma política econômica em prol das grandes corporações, saiu deste para construir o PSOL. Atualmente faz parte da Executiva Estadual do partido e do Setorial de Mulheres. Tem atuado realizando a formação política de grupos de mulheres sem teto, sem terra, sindicalistas e jovens, entre outros segmentos.
A definição da candidatura se deu um pouco depois dos outros membros da chapa porque o nome anteriormente definido para esta vaga ao senado, Hamilton Assis, foi indicado para vice-presidente na chapa de Plínio Sampaio. Isto criou a necessidade de rediscutir a chapa baiana, já formada por Marcos Mendes para governador e Luiz França para a outra vaga do senado.

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