Motoristas e pedestres convivem, há pelo menos um mês, com o receio de passar embaixo do viaduto sobre a Rua Gamboa de Cima (que dá acesso à Avenida Contorno). Quem passa pela calçada tenta desviar das goteiras e acelera o passo ao perceber que parte da estrutura está rachada. Os motoristas têm que passar pelo lado esquerdo da via para não bater na tubulação que caiu e ocupou parte da pista.
Aos antigos problemas de ferrugem na base e goteiras foi acrescentado o risco de desabamento de parte da estrutura após colisão de uma carreta há pouco mais de um mês. O acidente danificou uma das barras de ferro que sustenta o viaduto e abriu fendas nas duas extremidades da estrutura.
Na época, tubulações com fiações de telefonia e TV a cabo foram atingidas e ficaram sobre a pista e calçada. Para amenizar os transtornos causados, moradores da região retiraram parte dos cabos e tubos do chão, de acordo com a moradora da Gamboa de Baixo, Bruna Souza Santos, 16 anos. “Passo por aqui todos os dias e não tem outro acesso. Fico com medo, pois está tudo cedendo com essas goteiras que já estão aí há muito tempo. Os ônibus têm que parar, esperar o outro lado ficar livre e desviar”.
Na parte de cima do viaduto, os problemas aumentam. O gradil de segurança já não cumpre sua função, pois não está tão preso no passeio. Quem anda pelo local também tem a sensação de tremor sempre que um ônibus ou outro veículo pesado passa. “Nunca me seguro aqui e só passo quando não tem jeito”, contou a vendedora Lúcia Gusmão Souza, 30 anos.
Promessa - Até a próxima quinta-feira, 15, o secretário Euvaldo Jorge Miranda, responsável pela Secretaria Municipal dos Transportes Urbanos e Infraestrutura (Setin), garantiu que divulga o cronograma de recuperação do equipamento e o valor da obra. “Estamos fazendo uma avaliação para levantar o que será necessário fazer”, disse
Informações atarde
Nenhum comentário:
Postar um comentário