Wesley do Nascimento Silva, o “Macaquinho”, 19 anos – um dos autores do estupro de Camila Barbosa Cardoso, 18 anos, que faleceu no Hospital do Oeste, em Barreiras, em consequência das agressões – foi indiciado em inquérito policial por homicídio qualificado, logo após se apresentar, acompanhado de um advogado, na 1ª Delegacia Territorial de Barreiras, e ser interrogado pelo delegado plantonista Francisco Carlos de Sá, presidente do inquérito.
A informação é do coordenador da 11ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior, delegado André Aragão, ao acrescentar que Damião Monteiro Cruz, 23 anos, que atraiu Camila, no dia 7 de março, até uma casa abandonada, que funcionou como cativeiro, “continua custodiado no Complexo Policial de Barreiras”.
As investigações indicam que Camila foi violentada por não ter cumprido as exigências, feitas por Macaquinho, de acabar com o relacionamento amoroso de dois anos, mantido com um integrante de uma gangue de Vila Amorim, rival do bando que atua no bairro São Pedro.
No último dia 7, Camila transitava por uma rua pouco iluminada do bairro Santo Antônio quando foi abordada por Damião, que teria recebido a quantia de R$ 100,00 para levá-la até o seu comparsa. Depois de espancada e estuprada dentro de um imóvel abandonado, teve um pedaço de madeira introduzido em sua vagina. Internada por cinco dias no Hospital do Oeste,veio a falecer no último sábado (12).
A captura de Damião aconteceu no mesmo dia da morte da garota. Temendo ser linchado por amigos e parentes da vítima, fugiu logo após o crime, sendo preso por uma guarnição da Polícia Rodoviária Federal, nas imediações da ponte do Rio Branco, localizada na saída de Barreiras. Autuado por homicídio qualificado, Damião Monteiro tem passagens em delegacias por prática de roubo.
Já Macaquinho responde a um processo por homicídio, em razão de um crime praticado em junho do ano passado, quando alvejou um homem que pisara em seu pé durante uma festa junina.
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