Funcionária da Assembleia Legislativa e com um salário de R$ 4 mil, Joana Darte Emídio Santos, 26 anos, poderia ter pago pelas sete peças de roupa que pegou na loja Zara do Shopping Barra. Mas acabou roubando. Por volta das 20h de domingo, Joana entrou no provador da loja, levando quatro blusas, dois terninhos e uma calça, num valor total de R$ 1.081. Então, tirou de sua bolsa de grife um alicate e conseguiu retirar os dispositivos de alarme das peças, sem danificá-las. Depois colocou todas elas dentro da bolsa e saiu sem nada nas mãos e um grande volume na bolsa, o que levantou suspeitas nos seguranças do estabelecimento.
Abordada, ela ainda ameaçou entrar na Justiça caso suas coisas fossem revistadas. “Ela disse: ‘Quero ver quem é que vai me revistar. Se fizerem isso, eu abro um processo contra a loja’”, contou a delegada Maria Izabel Garrido, plantonista da 14ª Delegacia, na Barra. Mas, para o azar da servidora pública, a tática não deu certo.
Os seguranças chamaram os policiais, que fizeram a revista e encontraram as mercadorias roubadas. A moça foi conduzida à 14ª Delegacia junto com o gerente da loja. Lá, ela prestou depoimento e tentou justificar a ação dizendo que é cleptomaníaca. Ela ficou presa até terça-feira na Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Criança (Derca), já que a unidade da Barra não conta com cela feminina.
No entanto, por ser ré primária, ter residência fixa e alegar cleptomania, acabou solta mediante fiança e agora responde em liberdade ao processo por furto qualificado. Joana é natural de Heliópolis, a 328 quilômetros de Salvador, e mora com a família num luxuoso edifício no Corredor da Vitória.
Informações Correio
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