Em junho, a indústria baiana registrou crescimento de 5,6% em sua produção, na comparação com o mês de maio, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta terça-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento do Estado (Seplan). Na comparação com junho de 2010, a expansão foi de 6,1%.
A Bahia, entre maio e junho, apresentou a maior expansão (5,6%) entre os estados brasileiros, seguida de Pernambuco (4,8%), Paraná (3,1%), Goiás (2,3%) e da região Nordeste (0,5%). Acompanhando a queda observada no total do país (-1,6%), registraram taxas negativas, Rio de Janeiro (-4,5%), Amazonas (-3,7%), Ceará (-2,9%), Espírito Santo (-2,4%), Pará (-1,8%), Rio Grande do Sul (-1,6%), São Paulo (-1,5%), Minas Gerais (-1,3%) e Santa Catarina (-0,1%).
“A taxa de junho é a quarta positiva consecutiva, após registrar 6,9% em março, 0,3% em abril e 4,7% em maio. Isto demonstra uma tendência de recuperação da indústria baiana, puxada principalmente pelos setores químico, de refino de petróleo e celulose”, diz a analista da SEI, Carla Janira do Nascimento. “Diante da crise que se agrava na economia global, esses indicadores mostram que nossa indústria ainda conta com mercados de commodities aquecidos, apesar da incerteza sobre os próximos meses".
O setor que apresentou a maior expansão em junho foi o de Celulose, papel e produtos de papel (29,3%), seguido de Produtos químicos (8,5%), Borracha e plástico (7,8%) e Refino de petróleo e álcool (2,3%).
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