Foto divulgação
Trabalhadores efetivos que trabalham em regime de turno de revezamento na Indústria Nucleares do Brasil (INB/URA) se reuniram em assembléia, na segunda feira (03) no Anfiteatro na Praça da Catedral no município de Caetité.E decidiram entrar em Estado de Greve, após serem ameaçados pela diretoria executiva da INB.
O imbróglio se estabeleceu depois que a empresa ameaçou reduzir o salário dos operadores em quase 50% de seus vencimentos, gerando revolta entre estes trabalhadores. Na verdade, o trabalhador está insatisfeito com a atual gestão que vem sucateando a INB, além de vilipendiar seu maior patrimônio, o funcionário e o que alerta o sindicato da categoria.
“Como se não bastassem as irresponsabilidades e incompetências administrativas, as falhas gravíssimas de segurança, a exposição irresponsável e desnecessária que coloca em risco a saúde dos trabalhadores, agora esta gestão truculenta, atenta contra o próprio trabalhador e suas famílias, tentam destruir financeiramente aqueles que deveriam ser tratados como seu maior patrimônio. A diretoria executiva ameaça cortar de seus funcionários do turno, 50% (cinqüenta por cento) de suas remunerações, fazendo uso de uma prerrogativa que seu Diretor Financeiro, Athayde Pereira Martins, diz ter, que é a de “Ferrar o Trabalhador””, relata o representante do Sindmine, Lucas Mendonça dos Santos
Não há previsão para o término da greve, uma vez que a empresa se nega, peremptoriamente a negociar com os funcionários para tentar uma solução amigável.
A INB de Caetité é único pólo uranífero da América Latina e sexta maior reserva mundial. É necessário tirar dos quadros da INB, os falsos gestores, verdadeiros lesa-pátria, que aí estão sucateando a INB e ameaçando não somente o trabalhador, mas a comunidade caetiteense”, acrescentou Francelino Cabaleiro,diretor sindical.
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