segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Michael Jackson dormia com boneca e tinha fotos de bebê no quarto

Nas últimas semanas de sua vida Michael Jackson dormia com uma boneca de brinquedo em sua cama, estava tão fortemente drogado que algumas vezes engolia palavras ao falar e sua turnê de retorno estava infestada de problemas.
Esse foi o cenário pintado sobre a vida privada do Rei do Pop nas primeiras duas semanas de julgamento do médico particular dele, o Dr. Conrad Murray.
Por mais bizarras que algumas revelações possam ser, elas podem aumentar o legado de Jackson como o gênio cuja estatura cresceu desde sua morte em junho de 2009 aos 50 anos, afirmaram especialistas em cultura pop.
O comportamento estranho, algumas vezes patético, de Jackson --amplamente esquecido no luto mundial sobre sua morte mas à mostra durante o julgamento televisionado de Murray-- pode fazê-lo ser ainda mais amado por seus fãs.
"Vamos assumir, estamos interessados neste caso porque é sobre Michael Jackson", disse Bob Thompson, professor de cultura pop da Universidade Syracuse.
"Mas o fato de que ele se foi também muda consideravelmente a maneira como as pessoas percebem e embarcam emocionalmente nesse tipo de coisa. Os mortos são os pobres coitados máximos", acrescentou.
Quando os promotores mostraram ao júri uma foto de uma boneca na cama onde o corpo sem vida de Jackson foi encontrado ligado a um soro, isso logo virou manchete.
Fotos do quarto de Jackson mostram que ele tinha diversas fotos e cartazes de bebês. O cantor, que costumava dizer que era atraído por crianças por nunca ter tido infância, foi julgado e inocentando em 2005 da acusação de ter molestado um garoto.
Stacy Brown, coautora do livro "Michael Jackson: O Homem Por Trás da Máscara", disse que o cantor colecionou bonecas durante anos e tinha muitas delas em seu rancho Neverland, na Califórnia, onde também construiu um parque de diversões e um zoológico.
"No contexto geral das coisas, especialmente por se relacionar a ele, eu não acho estranho ter aquela boneca lá", disse Brown. "Aliás, eu esperaria até ter mais."

Informações Folha




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