terça-feira, 3 de julho de 2012

680 mil pessoas moram em áreas de risco no Brasil

Dados divulgados hoje (2) pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) indicam que existem atualmente no país pelo menos 680 mil pessoas morando em áreas consideradas de risco alto ou muito alto de deslizamento de terra ou inundações.
O levantamento faz parte do Programa de Gestão de Risco e Resposta a Desastres Naturais do Governo Federal, coordenado pela Casa Civil da Presidência da República, e implementado em parceria com instituições como o Serviço Geológico do Rio de Janeiro, o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden), o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) e o Ministério da Integração Nacional.
Esse número ainda deve aumentar, uma vez que a CPRM monitorou, até agora, cerca de 140 municípios, número que chegará, até o final do ano, a 286 municípios, saltando para 821 em todo país até 2014, quando o projeto será concluído.
O diretor do Serviço Geológico do Brasil, Thales Sampaio, disse que, apesar do levantamento ter sido feito pelo órgão em apenas 140 municípios, já foram encaminhados para o Cemaden dados relativos a cerca de 180 cidades , uma vez que foram utilizadas informações já existentes em poder de outras instituições e que foram digitalizadas e geoprocessadas pela CPRM.
“O estudo comprovou, principalmente, que ainda temos muita gente morando em áreas de risco alto e muito alto. São áreas susceptíveis a desastres naturais. Seiscento e oitenta mil pessoas moram atualmente em municípios com áreas consideradas de risco alto ou muito alto – susceptíveis a desastres naturais”, disse Sampaio.
Entre os municípios já analisados estão dois considerados críticos no Acre, 58 nos nove estados da Região Nordeste e o restante em todos os estados do Sudeste e Sul do país.



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