A creche da IBCM, Instituição coordenada por Tia Conça e padre Alfredo Dorea vem a público pedir providências:
As duas professoras que o prefeito João Henrique para lá enviou no ano de 2007, foram de lá retiradas no final de 2011.
As representantes da SECULT que anunciaram o fato prometeram uma substituição. Na ocasião a coordenação da IBCM perguntou formalmente se deveria dar continuidade às matriculas e as representantes da SECULT disseram que sim.
82 crianças empobrecidas, de 02 a 07 anos, que vivem e convivem com o HIV-AIDS, foram matriculadas. Algumas delas estão na escola e frequentam a creche da IBCM no turno oposto.
Depois que a SECULT retirou as educadoras da creche, A IBCM esperou pacientemente as professoras substitutas que a mesma Secretaria prometeu enviar e estas até hoje não vieram.
Sem professoras a creche da IBCM vai encerrar suas atividades e 82 crianças empobrecidas, que vivem e convivem com o HIV AIDS deixarão receber:
Cinco refeições diárias;
Acompanhamento nutricional;
Acompanhamento psico-pedagógico;
Assistência social;
Atividades lúdico-pedagógicas;
Reforço escolar;
E sobretudo MONITORAMENTO NA ADESÃO AO TRATAMENTO DO HIV;
Considerando o que prevê o ECA, instamos as autoridades constituídas a assumirem elas a responsabilidade sobre a educação e atenção integral a estas 82 crianças, que até então eram confiadas, de segunda a sexta feira, por suas mães e cuidadores, à equipe da IBCM.
Enfim, em uma cidade onde tantos arranjos se fazem, para o bem e para o mal, arranjem um jeito de não deixar 82 crianças empobrecidas, que vivem e convivem com o HIV AIDS, sem direito a creche, alimentação e tratamento médico.
Num país onde a presidenta quer construir mil creches, é absurdo que uma creche tenha que fechar por falta de professoras.
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