De todos os tamanhos e profundidades, os buracos encontrados em diversos pontos de Salvador são considerados verdadeiros transtornos. As incontáveis “crateras” obrigam os motoristas a diminuírem a velocidade, causando lentidão no trânsito.
Além disso, os prejuízos com defeitos mecânicos e pneus de carros são incalculáveis para quem precisa trafegar em áreas como Baixa do Fiscal, Calçada e San Martin, consideradas as mais críticas.
Ao estacionar na Baixa do Fiscal para descarregar as mercadorias que transportava no caminhão, Adeval Moreira, 41 anos, enumerou os problemas enfrentados pela presença dos buracos. “Já sofri com desgaste de amortecedor, suspensão, molas e pneus”, conta. O caminhoneiro, que há 21 anos trabalha com transporte de artesanatos em cerâmica, também ressaltou o prejuízo nas mercadorias transportadas.
“Minhas mercadorias são frágeis e têm que ser transportadas com delicadeza, porém nas condições destas ruas fica inviável”, afirma, apontando para a quantidade de peças quebradas. “A partir das 17 horas a situação se complica mais ainda. A quantidade de veículos nas ruas somada aos buracos resulta em trânsito travado”, afirma.
Na Avenida Jiquitaia, na Calçada, os condutores precisam fazer zig-zages na pista. “É uma rotina cansativa. Já estourei dois pneus por causa de buracos. Assim não tem dinheiro que dê”, reclama o taxista Marco Aurélio Barreto, 42. No retorno da rua Padre Antônio de Sá em direção à Suburbana, onde circulam diariamente veículos de grande porte, a profundidade dos buracos o transformam em verdadeiras “piscinas”, deixando o trânsito lento em ambos os sentidos.
Informações Tribuna
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