Maior partido de oposição ao governo estadual, o PMDB enfrenta, mais uma vez, as próprias idiossincrasias quando o assunto é a eleição de 2014.
Ferrenho opositor de Jaques Wagner desde 2010, quando lançou candidatura própria ao Palácio de Ondina, no plano federal se articula para manter a dobradinha PT-PMDB no Executivo.
Sem um desenho claro, por enquanto, do cenário do próximo pleito na Bahia, os peemedebistas preferem cautela. “Ainda é cedo para traçar essa engenharia”, admite Geddel Vieira Lima, adversário de Wagner nas urnas na última eleição estadual.
Uma vez oposicionistas – “fomos colocados nessa posição pelas urnas”, segundo Geddel –, os integrantes da sigla possuem aproximação natural com outros partidos de oposição. Leia-se DEM e PSDB. Porém, essa relação, estreitada com o apoio dos peemedebistas a ACM Neto (DEM) no segundo turno de Salvador não quer dizer que esteja sacramentada uma aliança no futuro.
“O PMDB vai trabalhar e tem um projeto de lançar candidatura própria. Acho que temos, sim, condição de liderar um projeto e, em 2013, vamos estreitar os laços com os partidos que estiverem na oposição ao governo. Em 2014 fazemos uma análise política e decidimos o que fazer”.
Enquanto o PMDB se articula para angariar apoios para um projeto próprio na Bahia, eventuais aliados começam a disfarçar críticas à ligeira contraposição entre ser governo no plano federal e oposição no plano estadual. O ex-deputado João Almeida, por exemplo, disse à Tribuna que “a oposição precisa juntar primeiro quem é oposição”.Leia mais:
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