O PSDB procura enganar o eleitor ao tentar trazer para o governo federal tucano a paternidade sobre o Bolsa Família, explica a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. Os tucanos não foram sequer pioneiros nos programas de distribuição de renda no Brasil e houve experiências no mundo todo antes de os governos locais petistas, prefeituras principalmente, iniciarem o processo no Brasil.
“A questão não é quem inventou, mas quem, de fato, conseguiu construir o programa que funciona bem, que tem controle, que tem sistema e que garantiu, pela primeira vez na história, que a gente tivesse uma política pública eficiente voltada para o combate à pobreza”, diz Tereza.
Com uma década de existência, a partir do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o programa Bolsa Família se estabeleceu como um exemplo mais bem sucedido e amplo para o mundo no combate à pobreza e na garantia do acesso à saúde e educação para a população de baixa renda. E não foi uma iniciativa isolada, segundo a ministra.
“O Bolsa Família ajudou, mas ajudou muito mais nós termos um governo que teve coragem de aumentar o salário mínimo, garantir legislação com aumento do salário mínimo, criar 20 milhões de empregos formais, construir o Minha Casa, Minha Vida, o programa de 1 milhão de cisternas, o Luz Para Todos. Isso se chama desenvolvimento econômico e é uma nova visão de país que nós implementamos”, diz Tereza.
Na entrevista abaixo, concedida com exclusividade para a Agência PT de Notícias, Tereza relembra o histórico da iniciativa e analisa as tentativas de apropriação do programa pelos governos do PSDB, de Aécio Neves, que, para ela, podem destruir o programa.
“O Projeto de Lei de Aécio, apoiado pelo PSDB, diz que (a família) pode ficar, além desses dois anos que ele já tem, mais seis meses (depois de aumentar de renda). Não houve nenhum estudo para isso. Ou seja, independente do salário, do valor que a pessoa recebe, ela poderia continuar no Bolsa Família. O que vai acontecer? O programa vai perder o que ele tem de melhor: o foco nos mais pobres”, diz Tereza.
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