O engajamento político de Lobão, que convoca manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff no próximo dia 15, provocou rusgas entre astros do rock nacional.
Quem contestou Lobão diretamente foi o guitarrista Tony Belotto, dos Titãs, que também é escritor.
"Não dá para respeitar — ou deixar passar batido — jovens brandindo faixas pela Avenida Paulista em que se reivindica intervenção militar no governo e se expressam saudades dos tempos da ditadura militar (tempos, ressalte-se, que os jovens protestantes não viveram, devido à evidente pouca idade). Além dos protestos, esse pessoal junta a seus bordões constrangedoras ofensas a nordestinos. Deprimente. Pior ainda ter de aguentar colegas roqueiros velhos de guerra apoiando convictos tais sandices", afirmou.
Logo em seguida, Lobão reagiu. "Se o nosso roqueiro/escritor está querendo saber sobre o que ando fazendo e declarando, será melhor se ater a fatos concretos e não fazer especulações levianas e caluniosas. Eu sempre me declarei peremptorimente contra qualquer tipo de ditadura (...). A passeata do dia primeiro de novembro foi pacífica, genuína, democrática e teve como foco a recontagem dos votos e o impeachment de Dilma", postou.
Em seguida, partiu para a canelada. "Dá a nítida sensação que o nosso roqueiro/escritor nutre rusgas à minha pessoa com décadas de enrustimento. Me dá uma certa vontade de rir imaginando duas bandinhas chechelentas como os Titãs e o Capital tirando onda de roqueiros rebeldes e trangressores (e jovens!). E logo pra cima de quem. Para concluir essa mensagem, aconselho ao nosso roqueiro/escritor/colunista 3 coisas: aprenda a escrever direito, aprenda a tocar seu instrumento direito e aprenda a não ser covarde", completou Lobão.
Informações 247
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