segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Movimento 11 de Dezembro ocupa Assembleia Legislativa e clama por Justiça

 
Foto Ascom
 
Familiares das vítimas da explosão da fábrica de fogos de artifício, ocorrida em 1998, no município de Santo Antônio de Jesus, ocuparam na tarde desta segunda-feira (22.12), a Assembleia Legislativa (ALBA), em memória às 64 vítimas da tragédia.
Membros do Movimento 11 de Dezembro, em protesto pelo não cumprimento da indenização determinada pela Justiça por parte dos réus, os donos da fábrica, ressaltar...am a impunidade que ainda se arrasta 16 anos depois da tragédia. “Não paramos nossa caminhada, a nossa luta, e não vamos parar”, ressaltou Manoel Missionário, um dos coordenadores do Movimento.
Em clamor pelo basta à impunidade e sofrimento, a vice-presidente do Movimento, Maria Madalena, também lamentou a falta de celeridade no caso. “Nós, familiares, estamos dilacerados e não vamos parar ate que a justiça seja feita”.
Na ocasião, Rosangela Rosa, agradeceu o apoio e solidariedade do mandato do deputado Yulo Oiticica, que sempre se mostrou a disposição da luta dos familiares. “O que nos conforta é ter ao longo desses anos de dor, pessoas como Yulo, que nos apoiou desde o inicio”, lembrou.
Durante a manifestação o deputado Yulo, hoje vice-presidente da ALBA, lembrou a trajetória difícil do caso, que acompanha desde a época em que presidia a Comissão de Direitos Humanos da Casa. “A comissão acompanha há 16 anos e espera ainda que isso de fato tenha um desfecho final feliz, em uma perspectiva que a gente não celebre mais o infeliz aniversário da impunidade”, declarou.
Por sua vez, Yulo criticou as falhas da justiça brasileira diante do caso e frisou a necessidade de continuar a luta contra a burocracia da impunidade.
“Temos um processo criminal, onde dos oito réus, cinco foram condenados, mas recorreram com agravo ao supremo e por isso está parado na justiça. Não podemos aceitar que mais um aniversário da injustiça seja celebrado. Essa uma luta de resistência muito grande e não pode parar”, frisou o parlamentar.
Ao final, foi realizado um ato ecumênico com a presença de pastores, do Padre Severino, representantes da luta pelo direitos humanos e familiares

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