O vice-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Yulo Oiticica, acompanhou na manhã desta quarta-feira (17), o Movimento 11 de Dezembro, criado pelos familiares das vítimas da explosão da fábrica de fogos no município de Santo Antônio de Jesus, em reunião com a secretária de Justiça,Cidadania e Direitos Humanos, Ariselma Pereira.
Durante o encontro, os representant...es pediram agilidade no caso que se arrasta na justiça há 16 anos. “Estamos nessa luta há muitos anos sem nenhuma resposta concreta, e o pior é que os culpados continuam produzindo fogos clandestinamente e a qualquer momento outra explosão fatal pode acontecer”, destacou Maria Balbina dos Santos, presidente do Movimento 11 de Dezembro, que perdeu a única filha na tragédia.
Na ocasião, Balbina ressaltou que, depois de tantos anos, o apoio de parceiros comprometidos com a causa, como deputado Yulo, é que fortalece a luta em defesa dos direitos dos familiares.
Por sua vez, Yulo criticou as falhas da justiça brasileira diante do caso e frisou a necessidade de continuar a luta contra a burocracia da impunidade.
“Temos um processo criminal, onde dos oito réus, cinco foram condenados, mas recorreram com agravo ao supremo e por isso está parado na justiça. Não podemos aceitar que mais um aniversário da injustiça seja celebrado. Essa uma luta de resistência muito grande e não pode parar”, frisou o parlamentar.
“Temos um processo criminal, onde dos oito réus, cinco foram condenados, mas recorreram com agravo ao supremo e por isso está parado na justiça. Não podemos aceitar que mais um aniversário da injustiça seja celebrado. Essa uma luta de resistência muito grande e não pode parar”, frisou o parlamentar.
A explosão na fábrica, que funcionava sem autorização, ocorreu na manhã de 11 de dezembro de 1998. Na tragédia morreram 64 pessoas, desses 63 mulheres, todos pobres e negros. Apenas cinco trabalhadores sobreviveram, mas com lesões muito graves.
Em 2010 o proprietário da fábrica, Osvaldo Prazeres Bastos e seus quatro filhos foram condenados a penas que variam entre nove a dez anos de prisão em regime fechado, mas recorreram ao Supremo Tribunal Federal e aguardam até hoje julgamento em liberdade.
Em 2010 o proprietário da fábrica, Osvaldo Prazeres Bastos e seus quatro filhos foram condenados a penas que variam entre nove a dez anos de prisão em regime fechado, mas recorreram ao Supremo Tribunal Federal e aguardam até hoje julgamento em liberdade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário