quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

CUT debate desafios da classe trabalhadora para 2015



Desafios da classe trabalhadora para 2015 foram debatidos durante reunião na CUT estadual
Foto Ascom


Presidente da CUT-BA, Cedro Silva, reuniu na manhã desta segunda-feira (12), representantes das forças políticas da entidade, a coordenadora do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), Ana Georgina e o ex-secretário de Planejamento do Estado, José Sérgio Gabrielli, na Sede da Central, em Salvador, para tratar das principais temáticas e dos desafios da classe trabalhadora para 2015.
Uma análise de conjuntura dentro da perspectiva de desenvolvimento econômico nacional e estadual foi realizada pelos expositores convidados, que destacaram os principais avanços e os desafios que estão postos para a classe trabalhadora no ano que se inicia.
De acordo com Gabrielli, 2015 não será um ano fácil para o cenário econômico nacional. Entretanto; o professor fez questão de ressaltar o crescimento da Bahia em comparação aos outros estados. “A economia da Bahia cresceu nos últimos anos de forma inédita, como nunca havia crescido. A economia baiana cresceu em 2014 mais que o dobro que a economia brasileira. O PIB do ano no estado em 2014 cresceu mais que o dobro com relação ao PIB no Brasil”, afirmou Gabrielli, observando o crescimento do comércio, serviço e construção civil. Além dos outros avanços a partir do aumento da distribuição de renda, criação de novos postos de trabalho e investimentos em infraestrutura.
A coordenadora do DIEESE, Ana Georgina, fez uma análise das primeiras negociações do ano, trazendo estatísticas importantes como índices de desemprego.  “Em linhas gerais mesmo em ritmos menos acelerados tivemos saltos positivos de geração de empregos e as negociações coletivas foram melhores do que em 2013. Mesmo em um ano em que a inflação esteve em alta. Já nas primeiras negociações de janeiro de 2015, independentemente do setor, já estamos conseguindo perceber um pouco de dificuldade por parte dos empresários, pois a justificativa é que a produtividade não tem crescido na mesma proporção que os salários e tem sido o principal problema das negociações. Adequar, reajustar e fazer o enfrentamento destas problemáticas será o nosso principal desafio”.

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