quarta-feira, 4 de março de 2015

Conselhos tutelares de Salvador, têm dia a dia precário


 
A foto é Conselho Tutelar de Pernambués, onde o mato alto é um dos sinais da falta de manutenção adequada

Criados para atender às demandas da criança e do adolescente, os Conselhos Tutelares de Salvador encontram-se em situação difícil. Falta de segurança, ausência de sistema informatizado, graves problemas estruturais e ausência de motoristas durante parte da jornada de trabalho são algumas das adversidades enfrentadas, diariamente.
Das 18 unidades da capital baiana, cinco não têm sede e as outras 13 apresentam problemas como telhados danificados, paredes  e pisos rachados e até falta de equipamentos como vasos sanitários. A prefeitura anunciou reforma em 12 unidades [Leia abaixo].
"O que acontece com os conselhos é um desrespeito ao atendimento à criança e ao adolescente previsto pela lei. Nosso sentimento é que  não somos reconhecidos como órgãos públicos: somos invisíveis", desabafa a conselheira Keith Argolo, da base de Itapuã, que está fechada devido às más condições do ambiente.
Atualmente, quem vai a este conselho é informado que deve ligar para o Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), que faz a triagem das solicitações e as encaminham para as conselheiras, que vão até as pessoas.
 
Para além das intervenções estruturais, os trabalhadores cobram suporte de outros funcionários e órgãos públicos disponíveis para encaminhamentos.
"Precisamos de secretária, atendente. O motorista só trabalha de 8h às 17h, mas nossos atendimentos seguem até 20h; a cota de combustível é insuficiente, apenas 15 litros; não temos psicólogos nem assistentes sociais. Também não existe uma rede articulada para repassar os casos para cada competência", enumera Mérian Silva, do Conselho Tutelar da Pituba, que funciona na Boca do Rio, por não ter sede. Veja a matéria completa:
 
 
 
 
 

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