A gerente de atendimento socioeducativo da Fundação da criança e do Adolescente – FUNDAC, Marília Dantas, participou, na última terça-feira (25), de uma reunião na Casa Civil, com representantes da Câmara Setorial de Enfrentamento ao Crack, coordenada pela Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social – SJDHDS, para debater sobre os indicadores e novas estratégias de acompanhamento das ações relativas ao uso de álcool, crack e outras drogas na Bahia, segundo o Plano Plurianual (PPA) 2016-2019.
Durante o encontro ficaram acordadas reuniões periódicas para discutir questões voltadas às demandas encaminhadas pela Fundac. De acordo com Marília, esta articulação com o Pacto pela Vida vai fortalecer o atendimento socioeducativo e “possibilitar aos adolescentes em internação o suporte necessário para garantir que, ao saírem do cumprimento das medidas, não haja envolvimento com drogas”.
Na oportunidade, a superintendente de Políticas sobre Drogas e Acolhimento a Grupos Vulneráveis – SUPRAD, Denise Tourinho, destacou o compromisso do Estado em propor recursos para o atendimento de pessoas que fazem uso problemático de drogas. “É a primeira vez que o governo propõe a destinação de recursos para essa política”, disse ao explicar que o esforço garantirá, dentre outras coisas, a ampliação do Corra pro Abraço, que passará a ser um programa de Estado responsável por estratégias relacionadas aos pontos de cultura e geração de emprego e renda.
O compromisso da política de atendimento aos usuários de substâncias psicoativas para os próximos anos, prevê a oferta de acolhimento, cuidado e alternativas de reinserção social para pessoas com transtornos decorrentes do uso dessas substâncias, suas famílias e outros grupos vulneráveis. Para isso, foram pactuadas metas que passam pela formação de profissionais que atuam em equipamentos e serviços públicos, além de projetos de apoio a usuários de substâncias psicoativas e seus familiares, nos municípios definidos como prioritários pelo programa Pacto Pela Vida.
Até o início do próximo ano, uma consultoria especializada deverá ser contratada para a implantação de um sistema que servirá como base de dados para o monitoramento das ações, além de subsidiar na formulação de políticas e estudos voltados à questão da drogadição no Estado. Os dados serão alimentados pelas secretarias e órgãos que compõem a Câmara Setorial de Enfrentamento ao Crack.
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