Maior hospital público das regiões Norte e Nordeste, o Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) figura entre os de maior movimento no País em procedimentos de alta complexidade em algumas especialidades, como a neurocirurgia. São mais de 600 leitos, além do atendimento em três portas de emergência: pediátrica, obstétrica e adulto, e milhares de funcionários. Um universo, que estagiários de diversas áreas como enfermagem, fisioterapia, nutrição, dentre outras, conheceram nesta sexta-feira (28) após a solenidade de acolhimento no auditório central.
Em clima de descontração, cerca de 180 estudantes ouviram as explanações do diretor Geral do HGRS, Antônio Raimundo Pinto de Almeida, que discorreu sobre a complexidade do hospital e o desafio que representa administrá-lo com qualidade e eficiência, abarcando as áreas de assistência, ensino e pesquisa e gestão, em um momento de racionalização de custos. "Já chegamos a ter 5 mil alunos por ano. Hoje, nossa preferência é por alunos da escola pública, e as vagas que sobram atendem às empresas privadas. Mas, com a ampliação de leitos e de serviços que teremos, as vagas deverão aumentar", disse Almeida.
Ele explanou as novas diretrizes para o HGRS, como o fortalecimento do núcleo acadêmico, a recuperação da área circundante do hospital e a incorporação de novos serviços a serem ofertados à população. "Passaremos a fazer transplantes de rim, fígado e córnea. Nós já fazemos a captação de córneas, agora vamos também transplantar. Vamos recuperar a área externa do hospital, fazendo o ajardinamento, o ordenamento do comércio de ambulantes, intervenções necessárias e que melhoram a sensação de pertencimento e segurança".
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