247 - Por 12 votos a dois, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) determinou a demissão do procurador da República Douglas Kirchner, acusado de ter batido na ex-mulher sob influência de uma religião evangélica. Ele é um dos responsáveis pela investigação que analisa se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva praticou tráfico de influência no BNDES.
A defesa nega as acusações e promete recorrer da decisão no próprio CNMP e, se necessário, até mesmo na Justiça. Segundo a advogada dele, Janaína Paschoal — uma das autoras do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff —, o procurador só será considerado demitido quando não houver mais possibilidade de recurso dentro do CNMP.
O relator do caso, o conselheiro Leonardo Henrique Cavalcante Carvalho, foi favorável à demissão de Kirchner, assim como outros 11 conselheiros. Eles entenderam que houve violência contra a ex-mulher do procurador. Apenas Walter de Agra Júnior e Esdras Dantas de Souza discordaram.
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