quarta-feira, 13 de abril de 2016

Pré-sal impulsiona produção do Brasil em 2016

Segundo relatório da entidade divulgado nesta quarta-feria, 13, o Brasil será um dos países com maior aumento da produção de petróleo em 2016. "Em 2016, há expectativa de que Estados Unidos, México, Reino Unido, Cazaquistão, Azerbaijão, China, Iêmen e Colômbia tenham os maiores declínios, enquanto Brasil, Canadá, Malásia, Omã e Austrália verão os maiores crescimentos", diz a entidade no relatório de abril.
Produção média do País passará de 3,06 milhões para 3,1 milhões de barris diários, em um momento em que grandes exportadores, como Arábia Saudita, Irã e Rússia, preveem o congelamento da produção. 
De acordo com a Opep, o crescimento no Brasil vem especialmente do pré-sal. O aumento da produção nas plataformas do petróleo retirado de águas profundas deverá compensar o declínio da produção de áreas maduras da bacia de Campos. Assim, a Opep prevê que a produção média do Brasil se recuperará com 3,1 milhões de barris no segundo trimestre, 3,2 milhões de barris no terceiro trimestre e 3,3 milhões de barris nos últimos três meses do ano.
A abertura da exploração do pré-sal por grandes petroleiras estrangeiras é uma das bandeiras da oposição. A proposta, de autoria do senador José Serra (PSDB-SP) e aprovada pelo Senado, retira da Petrobras a exclusividade na exploração do pré-sal e acaba com a obrigação da estatal de participar com pelo menos 30% dos investimentos em todos os consórcios de exploração da camada.
De acordo com o texto aprovado, a Agência definirá quais blocos do pré-sal serão leiloados. O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) decidirá, conforme o interesse nacional, quem vai explorar as áreas do pré-sal. Depois dessa etapa, o órgão oferecerá a Petrobras a preferência para ser a operadora dessas áreas, contratadas sob o regime de partilha de produção.

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