quinta-feira, 28 de abril de 2016

Projeto Cultural em Paripe é contemplado pelo Edital Agitação Cultural da SecultBA

Foto divulgação Secult
A Associação Cultural Esperança, localizada no Bairro de Paripe, no Subúrbio de Salvador, há anos vem desenvolvendo um excelente trabalho voltado para crianças e jovens da comunidade e seu entorno, por intermédio de cursos de dança (Balé, Dança Afro, Dança do Ventre, Street Jazz, Hip-Hop, Capoeira, etc.), aulas de Idiomas, música e instrumentos musicais.
Coordenada por Georgette Ferreira, é a primeira vez que a associação é contemplada com um edital de cultura, e segundo a coordenadora, o recurso contribuiu para concretizar algumas ações e projetos antigos, além de permitir a realização de atividades, compra de materiais e pagamento de professores, visto que se mantém com recursos próprios provenientes de doações, e com o auxílio do voluntariado, enfrentando dificuldades para sua manutenção.
Na última quarta-feira, dia 20 de abril, a Representante Territorial de Cultura do Território Metropolitano de Salvador, Fernanda Rocha, foi conhecer a associação e apreciar as atividades realizadas no Espaço.
A coordenadora explicou como funciona, quem é o público-alvo e os professores da casa, falou da quantidade de alunos e as dificuldades para atender a todos. Pontuou ainda, que muitas mães de alunos também frequentam a associação, acompanhando os filhos e aproveitando para vender lanches e produtos (cuja arrecadação, em partes, é destinada à manutenção da associação e dos cursos ofertados).
Na ocasião, a Representante assistiu às aulas de Balé Clássico e Dança Afro. No momento, as professoras estão ensaiando com os alunos para a montagem das apresentações previstas no projeto, que serão realizadas no dia 12 de junho, no Centro de Cultura de Plataforma, espaço gerido pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.
Os cursos oferecidos pela associação têm oportunizado crianças e jovens das áreas periféricas a terem o contato com a cultura de diversas maneiras, com objetivo de transformar suas vidas.
Algumas professoras, quando crianças, também participaram das atividades no espaço, conseguiram se formar, e deram seguimento às práticas vivenciadas no local, contribuindo para que outras crianças também possam ter experiências similares e perspectivas de um futuro melhor, a exemplo de jovens que tiveram a chance de estudar no Balé Bolshoi, em Santa Catarina.

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