segunda-feira, 16 de maio de 2016

Enquanto os poderes municipais declararam guerra ao Uber, clandestino continua a driblar a fiscalização

Enquanto Uber é combatido, vans continuam operando normalmente - Foto: Lucas Melo | Ag. A TARDE

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Atarde
 
Enquanto os poderes municipais declararam guerra ao aplicativo Uber, cujos motoristas têm sido alvo da animosidade dos taxistas pelo Brasil, o transporte clandestino continua a driblar a fiscalização, em Salvador, para preencher a lacuna de uma opção mais barata para os passageiros.
Seja nos estacionamentos do aeroporto, da estação rodoviária, do sistema ferryboat ou nos entroncamentos, em nome da economia de dinheiro, quem busca o transporte clandestino tem desprezado a segurança, tanto na condição dos veículos quanto na identificação dos condutores.
A procura costuma ocorrer de forma voluntária, mas, muitas vezes, passageiros são assediados pelos clandestinos já no desembarque dos principais terminais da capital baiana, a exemplo do o Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães.
O local chegou a ser alvo de ação policial que prendeu 13 pessoas, em fevereiro passado, por associação criminosa e atentado contra a segurança de serviços de utilidade pública. Mesmo assim, sob alegação de garantir o sustento das famílias, os clandestinos preferem correr o risco da prisão.
"Todo mundo tem família, não só taxista. A gente não gosta de trabalhar como se fosse bandido, fugindo da polícia", disse, sob anonimato, um motorista de 39 anos, que cobra R$ 50 entre o aeroporto e a rodoviária. "A gente cobra mais barato mesmo. Por isso, os taxistas não gostam", completa.

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