sábado, 11 de junho de 2016

Deputados do DEM,PMDB e PPS são os mais caros da ALBA




 Do
bocaonews

Os deputados estaduais da Bahia receberam, de janeiro a maio deste ano, R$ 9.058.839,40 milhões em verbas indenizatórias. De acordo com a assessoria da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), os parlamentares têm - mensalmente - R$ 32 mil reais para gastar com aluguel de imóveis para escritórios, despesas concernentes a eles, aquisição de material de expediente, aquisição ou locação de software, serviços postais e de segurança, assinaturas de publicações, tv a cabo ou similar, acesso à internet, locação de móveis, equipamentos e telefone, consultorias, assessorias, pesquisas e trabalhos técnicos, divulgação da atividade parlamentar e locomoção e hospedagem. 
  Ainda de acordo com a assessoria da AL-BA, os deputados podem não usar a verba em um mês e usar R$64 mil, por exemplo, no mês seguinte. A comprovação dos gastos acontece por meio de nota fiscal, e, segundo a Casa, passa por auditoria para comprovação. 
 O levantamento feito pelo site  apontou que os deputados de primeiro mandato são os mais caros, Soldado Prisco (PPS) e Luciano Simões Filho (PMDB) receberam a medalha de ouro e prata, respectivamente, em gastos. Prisco, em cinco meses, foi restituído em R$ 192.702,55. Já Luciano Simões Filho, teve de volta R$ 191.011,61. A medalha de bronze dos mais gastões ficou com o líder da oposição, Sandro Régis (DEM), que, no mesmo período, utilizou R$ 189.520,00. 
De acordo com Prisco, ele "viaja até mais do que o governador [Rui Costa]" e, por isso, tem gastos tão elevados. "Eu viajo muito. Mais até do que o governador. Tenho material gráfico, imprensa, advocacia. Trabalho muito. Com certeza, [meu trabalho justifica esse valor] tranquilamente", acredita. 
Segundo Régis, os seus gastos foram majorados pelo posto de líder da oposição. "Com a liderança, eu tive que contratar um escritório para fazer análise de projetos de orçamento, dessas coisas que eu não entendia. Uso minha cota para a liderança e para o meu mandato", justificou. Ainda de acordo com o demista, ele requisita os serviços, pois tem necessidade. Uma forma de economizar, apontada por Régis, seria criar um projeto para diminuir o valor. "O que se pode fazer é aprovar um projeto de lei para dimiuir", indicou. Questionado se daria entrada na proposta, Régis se esquivou e disse que isso cabia à Mesa Diretora. 

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