terça-feira, 16 de maio de 2017

MPF diz que Cruz Vermelha na Bahia foi usada para pagamento de propina a Negromonte.



Em ação de improbidade administrativa movida conta o Partido Progressista (PP), o Ministério Público Federal (MPF) afirma que a Cruz Vermelha Brasileira na Bahia foi usada por um esquema da legenda na Petrobras para repassar propina ao ex-ministro, ex-deputado federal e atual conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Mário Negromonte. De acordo com o portal BocãoNews, também consta na ação o deputado federal Roberto Britto.
O MPF alega que a entidade foi utilizada na época em que o empresário e ex-secretário de Transporte e Infraestrutura (Setin) no governo João Henrique, José Mattos (PP), era presidente. O Ministério não diz o valor que teria sido pago por meio da organização, mas afirma que, com base nas delações premiadas, o conselheiro teria recebido R$ 12 milhões da CEEMA - Construções e Meio Ambiente, de propriedade de José da Silva Mattos Neto.
De acordo com a delação do doleiro Alberto Youssef, os esquemas teriam começado em 2006, quando começaram as tratativas de criação da empresa Quattor, associação feita entre a Petrobras e a Unipar, do empresário Frank Geyer Abubakir na época. Ainda segundo Youssef, Negromonte teria recebido R$ 12 milhões e repassado $ 1,2 milhão ao ex-deputado federal José Janene, entre 2007 e 2008.
O MPF alega que a CEEMA, além de outras do mesmo grupo, e a Cruz Vermelha Brasileira na Bahia, cujo presidente era José da Silva Mattos, eram utilizadas para o pagamento da propina. O ministério afirma que em operações de busca e apreensão realizadas em Salvador, foram colhidos diversos elementos que provavam a relação entre Negromonte e Mattos.

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