sábado, 19 de junho de 2010

Operação na Cidade Baixa termina com um morto e nove presos

Uma ação policial contra o tráfico de drogas na Cidade Baixa, em Salvador, terminou com um morto e nove detidos na manhã deste sábado, 19. Tiago dos Santos, 23 anos, que já tinha passagens pela polícia por roubo e tráfico de drogas, morreu durante troca de tiros com policiais da Rondas Especiais (Rondesp).
De acordo com o Chefe de Serviço de Investigação da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) Odair Carneiro Santos, uma viatura da polícia foi recebida a tiros por Tiago em uma localidade conhecida "Fundão", próximo ao módulo policial do bairro do Uruguai. A 'Operação Itapagipe' também atingiu os bairros de Massaranduba e do Lobato.
Com o acusado, a polícia encontrou um revólver calibre 38, cano curto. O padastro de Tiago, Juarez da Glória Gomes, foi detido na operação em cumprimento a mandado de prisão. Juarez está detido na 17ª CIPM, junto com outros oito suspeitos, para averiguação.
As detenções foram realizadas em cumprimento a mandados de busca e apreensão expedidos pela juíza da 1ª Vara de Tóxicos e Entorpecentes, Rosemunda Souza Barreto, e pelo Juiz da 2ª Vara de Tóxicos e Entorpecentes, Liz Rezende de Andrade. Os envolvidos foram encaminhados para DTE, no Complexo Policial dos Barris.
Autuações – Dos nove detidos, cinco foram autuados em flagrante por tráfico e quatro estão sob investigação policial e podem ter prisão decretada. Entre os presos estão mãe e filho acusados de participação no tráfico de drogas.
Marinice da Silva Santos, de 43 anos, e o filho Adriano da Silva Santos, de 23 anos, foram autuados em flagrante por posse de um cofre de madeira contendo dinheiro, celulares e drogas. Adriano nega o envolvimento da mãe com o crime. Em depoimento, Marinice também alegou inocência.
Também foram levados para a DTE José Raimundo do Nascimento Batista, Emanuele Anton Costa, José Luiz Dimas, Danilo Alves da Silva, Leandro Meireles dos Santos e André Luiz de Argolo. A operação contou com a participação de 25 policias e chegou aos envolvidos através de denúncia anônima à DTE, durante investigação que já vinha sendo realizada há dois meses.

Informação atarde



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