terça-feira, 15 de junho de 2010

Transporte no Subúrbio há R$ 2,00

É R$2,00, é quanto custa uma passagem de Paripe, a Carlos Gomes e do Iguatemi ate Paripe, oferecido por Mini Bus e Kombi, que disputam com ônibus e topic do sistema de transporte regulamentando, a preferência de usuários, dos bairros periféricos de Salvador, que tem a tarifa de R$ 2,30. No subúrbio ferroviário onde duas empresas de transportes coletivos atuam, além do trem, é visível insatisfação da população, pois os constantes ônibus lotados principalmente no horário de pico e dos atrasos diários, além da frota reduzida nos finais de semana e feriados são as principais queixas de quem depende deste serviço.
Com a ponte de ferro no bairro de São João, interditada pela prefeitura o trem que é uma opção rápida e econômica para os moradores do subúrbio, aumenta a ainda mais a falta de opção de transporte alternativo  para o suburbano. Sem alternativa e com o caótico serviço de transporte de Salvador. O transporte alternativo chamado por uns, e classificado por outros como clandestino tem feito a festa de dona Maria da Conceição 40 anos trabalhadora do mercado informal, ela conta que economiza mais de 50% por mês, economia que segundo ela já ajuda no pão das crianças justifica dona Maria. Seu Antonio Carlos 30 anos, vigilante lamenta, pois a empresa que ele trabalha, fornece o transporte em vale eletrônico e não em dinheiro ficando de fora dessa economia ele finaliza dizendo que ajudaria muito no orçamento mensal. Já Dona Cristina Santos empregada domestica mesmo com o preço o tentador, para ela a segurança e a garantia no caso de quebra do veiculo pesa muito em embarca no transporte clandestino, segundo ela os veículos não têm câmera de seguranças, e a circulação de dinheiro atrai os criminosos, sem falar em quem esta dirigindo, pois mesmos nas empresas de ônibus onde ha uma seleção dos motoristas, agente acaba deparando com vários acidentes imagine com quem agente nem sabe se é realmente habilitado.
Segundo um motorista de Kombi que não quis se identificar há sim motorista que não são habilitados, mas como não há fiscalização, cada um quer ganhar o seu e acaba de certa forma colocando em risco a vida das pessoas prejudicando aqueles que querem que a prefeitura regularize esta situação e possa dar opções e alternativas de transportes aos usuários deste sistema caótico.

Por
Sergio Batista





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