Manifestantes contrários ao governo do presidente do Egito, Hosni Mubarak, simpatizantes do atual governo se enfrentam nas ruas do Cairo desde as primeiras horas do dia de hoje (2). O local da batalha é a Praça Tahrir. As pessoas atiram pedras umas contra as outras em frente ao Museu Egípcio que é fortemente guardado por soldados. Alguns feridos procuram abrigo no museu. Não há um número preciso sobre a quantidade de pessoas envolvidas nos conflitos.
O Exército egípcio começou hoje as operações para esvaziar a Praça Tahrir – onde manifestantes contrários a Mubarak passaram a noite em vígila. Os militares se concentram nesse local e há caminhões espalhados aparentemente para recolher o lixo e destroços que ficaram dos confrontos entre manifestantes e polícia.
Nesta manhã, os militares pediram que os manifestantes voltem para casa e abandonem os protestos. Um porta-voz militar pediu aos manifestantes para abandonarem os protestos, argumentando que as “exigências já se tornaram conhecidas”.
Mas os manifestantes não indicam disposição para suspender os protestos apesar do apelo das autoridades policiais e do aviso do presidente Mubarak que não pretende candidatar-se à reeleição e vai continuar no poder até setembro – quando acaba o mandato presidencial.
Para a próxima sexta-feira (4), a oposição a Mubarak convocou um protesto para pressioná-lo a deixar o governo. Este dia de manifestações foi batizado de “sexta-feira da partida”. A ideia é novamente, como ocorreu ontem (1º), reunir cerca de 1 milhão de pessoas entre o Cairo, a Alexandria e Suez.
"Saímos para a rua hoje, sairemos amanhã, mas sexta-feira será o dia da mobilização mais massiva”, afirmou a militante Racha Badaoui.
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