Foto Sergio Batista
A repercussão desproporcional aos fatos concretos relacionados às manifestações de setores isolados na área de saúde preocupa o líder do PT, deputado estadual Yulo Oiticica, que enxerga na paralisação incomum um ato de represália infértil contra o secretário de saúde Jorge Solla.
“O reajuste salarial de 200% ao longo desses quatro anos de gestão do companheiro Jorge Solla para a categoria no estado é a prova concreta do respeito que o governo confere aos profissionais médicos na Bahia”, contextualiza Yulo antes de identificar o objetivo por de trás dessas manifestações: “De greve o PT conhece. E essa paralisação, definitivamente, não parece com uma greve”, avalia o petista.
Conquistas da categoria - Dos 3.500 profissionais da rede estadual apenas 35 não atenderam a quem buscou serviços médicos. Segundo o secretário Jorge Solla, nenhum paciente deixou de ser atendido e nenhuma cirurgia deixou de ser realizada em função da tentativa de greve. “Isso mostra o reconhecimento da categoria aos ganhos já conquistados durante esta gestão”, constata o secretário.
A remuneração inicial de um profissional médico no estado hoje é de R$ 3.441 para um plantão semanal de 24 horas. Em 2006, os médicos recebiam R$ 1.112 pela mesma carga horária. Yulo diz que não é segredo para ninguém as deficiências do SUS, assim como, o necessário avanço do atendimento na rede pública. “Tudo isso justifica uma greve. E de greve os petistas são bons. Mas, não é isso que vem sendo colocado publicamente, porque, os hospitais funcionam exatamente como funcionavam antes deste movimento. Não está nem melhor, nem pior”, pontua Yulo.
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