terça-feira, 7 de junho de 2011

A falta de segurança em Salvador e caso pelourinho


Vamos e venhamos não se pode fazer qualquer tipo de discussão no tocante a direitos, valorização da vida e outras questões de interesses sociais, sem respeitar a segurança alheia visando somente o lucro e nada mais. Digo isso para melhor avaliarmos o último acontecimento envolvendo a morte de um jovem no ensaio do bloco Afro Olodum na Praça Tereza batista. Em partes o Sr. João Jorge presidente da entidade tem toda a razão quando questiona o Estado pela inoperância acerca da falta de segurança no Brasil o que não é diferente na Bahia e em Salvador.
O que não podemos deixar passar despercebido é que a “falta” de segurança na festa do bloco Afro Olodum, me refiro a segurança com pessoas sem qualquer preparação para exercer á atividade (falta de curso de formação de vigilantes, empresa regularizada, conforme os pré-requisitos contidos na lei 7.102/83 e portaria da DF – Departamento de Policia Federal), órgão que fiscaliza a atividade no Brasil. E que tem sido realizada em varias festas de forma irregular e sem a devida fiscalização pela DF, enquanto isso ficamos a mercê da insegurança e irresponsabilidade de organização de festas como essas que somente visam o lucro,sem a preocupação com a segurança daqueles que freqüentam esses espaços. A responsabilidade nesse caso tem que ser depositada na conta do Olodum e da organização da festa IPAC- Instituto do patrimônio Artístico e Cultural, que é responsável pela agenda cultural do pelurinho.
Agora toda a mobilização é valida por que o acontecido deu-se em uma área que aglomera varias pessoas não só da capital baiana, mas de todas as partes do Brasil e do Mundo. Nos próximos dias estarão sendo realizadas varias agenda para discutir a falta de segurança no pelourinho, mas a copa do mundo será realizada no Brasil e na Bahia e a segurança como será feita a responsabilidade do Estado onde fica? As empresas de segurança privada na Bahia estão preparadas para esse evento? As escolas de formação estão sendo fiscalizadas pelo órgão competente? (DF), enquanto isso a violência nos quatro cantos da cidade do Salvador como é que fica? Será que somente a criação de UPP´s basta para coibir a violência? Para todos estes questionamentos acredito que não é preciso de especialistas para respondê-las, e ver que ações como as de repressão não darão certo.È preciso, a implementação, de política de investimento em segurança publica educação, lazer, dentre outros aspetos inerentes a pessoa humana como previsto na carta magna (Constituição Federal).Por fim é lamentável que toda a sociedade não discuta a questão da falta de segurança, como uma situação que esteja na ordem do dia.


Por: Claudio Santos

E-mail: Claudiosv10@yahoo.com.br



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