A cuidadora de idosos Roquelina Gomes de Souza, 41 anos, acusada de assassinar a auditora fiscal Bernadette Theóphilo de Souza, 91 anos, presa na manhã de quarta-feira (14), em Santo Antônio de Jesus, por investigadores da 4ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior, foi apresentada, na manhã desta sexta-feira (16), no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que apura o crime ocorrido no dia 8 de setembro, em Salvador.
A auditora morava sozinha no Barbalho e, em junho, ficou apenas dois dias sob os cuidados de Roquelina, dispensada por não atender algumas exigências do trabalho. Três meses depois, no entanto, na manhã dia 8 de setembro, logo após o feriado da Independência, Roquelina voltou ao Barbalho e, se mostrando íntima no local, conseguiu entrar no prédio e matou a idosa, com requintes de crueldade, no interior do apartamento.
O corpo foi encontrado por volta das 17 horas daquele mesmo dia por uma vizinha, que tinha acesso à residência e chamou a polícia.
Amordaçada, Bernadette teve as mãos amarradas e, além de asfixiada com um saco plástico, foi estrangulada. A família informou ainda que R$ 3 mil, sacados do banco pela auditora no dia anterior e que estavam no apartamento, desapareceram.
A delegada Joana Angélica Santos, do DHPP, que preside o inquérito policial, informou que Roquelina fugiu para Santo Antônio de Jesus, cidade onde nasceu, logo após o crime, e que solicitou à 4ª Coorpin que constatasse se ela estaria na cidade.
A polícia apurou que, para se aproximar das vítimas, a homicida visitava asilos, hospitais e clínicas geriátricas, oferecendo serviços como cuidadora. Descobriu também que ela havia tentado envenenar outra idosa, em 2005. Na ocasião, foi acusada de furtar da vítima um cheque de R$ 21 mil, depositado em sua conta bancária. Roquelina ficará custodiada na Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (DERCCA), enquanto o DHPP investiga seu envolvimento em crimes semelhantes ao praticado contra Bernadette
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