quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Lideranças comunitárias e SEC analisam situação das escolas do Subúrbio

A comissão em defesa da educação no subúrbio ferroviário formada por lideranças comunitárias reuniu, com a secretaria da educação do governo do estado na manha desta quarta-feira (09), após cancelamento da reunião conjunta com o ministério publico do estado. O motivo da reunião foi à definição da situação do Colégio Estadual Antonio Carlos Magalhães. Cujo laudo sobre a situação física do prédio, elaborado por engenheiros da Secretaria da Educação, está sendo analisado por técnicos do Ministério Público, que darão um parecer sobre a segurança física do prédio.
Na reunião solicitada pelos lideres , o grupo foi recebido pelo coordenador de Educação Superior e assessor institucional da Secretaria da Educação, Clóvis Caribé. Eles reconheceram o empenho da Secretaria em encontrar uma solução para a questão. “Há uma mesa de negociação que vem dialogando constantemente. Sempre encontramos as portas abertas para o diálogo”, destaca o líder comunitário Arnaldo Anselmo.
Além das condições físicas do imóvel, o grupo também está preocupado em resolver a situação financeira do prédio. Mesmo com o repasse em dias do aluguel, por parte da Secretaria da Educação, o imóvel possui uma dívida de, aproximadamente, R$ 300 mil, referente ao Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU).
Para Hilton Cidreira líder comunitário de Periperi, a reunião desmonta o grau de amadurecimentos e comprometimentos entrem as partes, pois objetivo da comissão é que a comunidade suburbana tenha espaço educacional, com qualidade, digno de se estudar seja neste prédio ou em outro, mas com qualidade e segurança sobre tudo. Pastor Anderson e Carlos Pimentel, lideranças comunitárias do bairro de Nova Constituinte também comungam da mesma idéia e ressaltam a importância do governo em construir novas escolas com estrutura adequada. Já que a maioria dos prédios em que estão locadas as escolas no subúrbio são prédios construídos para outros fins e foram alugados equivocadamente para serem unidades escolares como no caso do Cleto Araponga.
Quanto à situação do Colégio Felipe Busquet , o assessor Clóvis Caribé voltou a assegurar à comissão que o Colégio Estadual Felipe Busquet continuará funcionando no imóvel alugado no ano letivo de 2012. Paralelo a isso, a Secretaria da Educação vai iniciar as obras do novo prédio que passará a abrigar a unidade escolar. Atendendo às reivindicações sociais, a escola será erguida na Nova Constituinte.

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