terça-feira, 15 de novembro de 2011

Sindilimp-BA denuncia empresa Fox Brasil por fraude e não cumprir legislação trabalhista


A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Pública, Asseio, Conservação, Jardinagem e Controle de Pragas Intermunicipal (Sindilimp-BA) informa que no dia 10, quinta-feira, em audiência de mediação realizada no Ministério Público do Trabalho visando o pagamento dos direitos trabalhistas dos funcionários da Fox do Brasil, empresa terceirizada que presta serviços para a Prefeitura de Salvador, não chegou a uma solução satisfatória para os trabalhadores. O coordenador do Departamento Jurídico do Sindilimp-BA, Luiz Carlos Suíca "o processo contra a Fox do Brasil refere-se aos créditos trabalhistas de cerca de 570 trabalhadores terceirizados. Conseguimos desmascarar a empresa que por meio de ação movida pelos funcionários do próprio escritório contra ela mesma viabilizou o bloqueio judicial da quantia aproximada de R$ 460 mil. Uma vergonhosa manobra que impossibilitou o pagamento de quase 600 famílias".
O sindicalista acrescenta que "esse tipo de manobra em pleno processo de mediação demonstra o claro intuito da empresa Fox do Brasil em fraudar os créditos devidos aos trabalhadores terceirizados, demonstrando a má fé deste tipo de empresário que, de forma imoral e ilegal, burla os direitos dos menos desfavorecidos. Trata-se de 570 famílias dependentes de salários, vale transporte e vale alimentação vencidos, bem como das parcelas rescisórias e indenizatórias, e que contavam com apenas com o dinheiro que a empresa ainda possuía em aberto junto à Prefeitura de Salvador em um valor aproximado de R$ 1 milhão. Após o bloqueio judicial dos funcionários do próprio escritório da empresa os trabalhadores que efetivamente atuaram contribuindo com a cidade perderam metade desse valor", indigna-se Luiz Carlos Suíca.
A direção do Sindilimp-BA já acionou seu corpo de advogados para tomar as ações jurídicas e extrajudiciais para assegurar os direitos dos 570 trabalhadores que estão sem receber os direitos trabalhistas. Para Luiz Carlos Suíca "é flagrante a má fé da empresa em conduzir este tipo de ação por meio de funcionários supostamente insatisfeitos, que, inclusive, continuam trabalhando normal para a referida empresa, ainda mais quando tudo isto se deu após a frustrada tentativa da Fox do Brasil em receber parte destes valores retidos pela Prefeitura de Salvador em razão da inadimplência da empresa".



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