terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Comerciantes de Periperi recebem ameaça para não abrir portas nesta segunda

Morador de Periperi que pediu para não ter rosto mostrado, exibe carta com ameaça aos comerciantes
Após sofrer com arrastões e saques nos primeiros dias de greve da Polícia Militar, os moradores de Periperi receberam no final da tarde desta segunda, 06, mais uma ameaça, desta vez destinada aos comerciantes. “Amanhã dia 07/02/2012, o comércio em Periperi não abrirá ouviram?”. Eram estes os dizeres da carta entregue a comerciantes da feira do bairro, das praças da Revolução e do Sol. Em virtude da ameaça, muitos comerciantes fecharam as portas mais cedo nesta segunda, e a informação da ameaça havia chegado a outros comerciantes de bairros do subúrbio.
“Com medo de que acontecesse alguma coisa, as pessoas começaram a fechar o comércio logo. A situação é de medo mesmo”, disse um morador do bairro que recebeu as cópias da carta
Segundo o mesmo morador, “a ameaça de retaliação para quem abrir o comércio foi clara. Disseram para a gente não abrir mesmo. Se não tem policial, quem vai desobedecer?”, indagou o morador da praça do Sol. Na carta, havia recomendação para que fosse entregue a “Julio da Farmácia”, que, segundo moradores, é policial.
Na mesma praça, as pessoas tentavam manter a normalidade. Algumas crianças brincavam de bola, casais, inclusive, namoravam em mesas no meio da praça; outros não deixavam o “baba” no campo de areia, próximo à 5ª DT (Periperi).

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