Líder do movimento grevista – deflagrado pela Associação dos Praças e Bombeiros da Bahia (Aspra-BA) – o ex-soldado Marco Prisco, não se mostrou nem um pouco preocupado com o decreto que pede a prisão preventiva dele. Ele garantiu que “se for preso a cidade vai virar um caos”. Amparado por dezenas de policiais militares, que continuam armados, apesar de não mais exibirem os revólveres em público, Prisco negou a afirmação do governador Jaques Wagner de que o grupo dele é responsável por parte dos atos de vandalismo que continuam ocorrendo em Salvador. “Tenho a consciência limpa”, disse.
O governador avisou que Prisco e os outros 11 que estão com mandado de prisão em aberto, “são fugitivos da lei que tem de se apresentar a polícia”. Entretanto, o ex-soldado garante não ser “criminoso ou marginal”, e ainda deu um recado aos policiais. “Se existe (mandado), que se cumpra”, deixando a entender que aguarda alguém ir buscá-lo, talvez pelo fato de andar com uma espécie de escolta ao lado.
Em frente ao prédio da Assembleia, onde apesar do deputado e presidente da Casa, Marcelo Nilo (PDT), garantir que não existe ocupação, é possível ver grevistas nas sacadas e janelas do local. Ao ser perguntado se não encarava o roubo de ônibus, protagonizado por homens encapuzados, armados e que se declaravam policiais, como criminoso, Prisco foi quase irônico: “Quem prova que paralisamos ônibus? O movimento é pacífico”.
Informações politicahoje
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