terça-feira, 3 de abril de 2012

Trabalhadores votam pelo fim do imposto sindical

Foto Sérgio Batista
Na manha de sábado ( 31), a Central Única dos Trabalhadores seção Bahia realizou no auditório do Sindae no bairro dos Barris,sua Plenária Sindical para tratar das Eleições 2012. Na ocasião, ocorreu a solenidade de lançamento do Plebiscito Nacional contra o imposto sindical. Uma urna foi instalada onde vários trabalhadores (as),votaram a favor ou contra o imposto sindical cobrado todo ano a classe trabalhadora independente de ser ou sindicalizada.
Cerca de 200 dirigentes sindicais e militantes CUTistas estiveram presente , para prestigiar o evento, que contou com a presença de lideranças políticas que tem sua história ligada à CUT. Na ocasião, foi entregue ao deputado federal (PT-BA) Nelson Pelegrino, pré-candidato a Prefeito de Salvador, um documento com algumas propostas do movimento sindical CUTistas para o âmbito municipal. Os deputados estaduais Bira Coroa e Yulo Oiticica, também estiveram presentes à atividade. Uma urna foi instalada onde vários trabalhadores (as),votaram a favor ou contra o imposto sindical cobrado todo ano a classe trabalhadora independente de ser ou sindicalizada.
A defesa do fim do imposto sindical foi unânime em todas as falas durante a Plenária. Martiniano Costa ressaltou a necessidade de exterminar os sindicatos cartoriais, chamados sindicatos de gaveta, que existem somente para que seus dirigentes se apropriem do dinheiro que é retirado dos trabalhadores. “A CUT já nasceu defendendo um novo modelo de sindicalismo. Não podemos ser reféns de uma estrutura sindical que nasceu na década de 40, para dar sustentação à ditadura da era Vargas”, salientou.

Pedro Romildo lembrou que o Sindae é um dos sindicatos pioneiros no Brasil em não aceitar o Imposto Sindical. “Estamos ativos na luta contra o imposto sindical. A entidade sobrevive da contribuição mensal e espontânea do trabalhador, expressamente autorizada, além da contribuição facultativa após o fechamento dos acordos coletivos, com a finalidade de cobrir os altos custos da campanha salarial”, relatou.
Lívia Moreira, em sua fala, defendeu o sindicalismo combativo que existe na Central Única dos Trabalhadores. “A CUT dá uma demonstração de maturidade e de sindicalismo realmente comprometido com a causa dos trabalhadores. O imposto sindical precisa ter fim para que tenhamos cada vez mais entidades fortes e com o apoio de sua base, que deve decidir o quanto e como quer contribuir para a luta sindical”, alertou.




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