quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Sindicato divulga carta aberta sobre greve no Colégio 2 de Julho



Há mais de três anos o Colégio 2 de Julho vem deixando de cumprir suas obrigações trabalhistas em relação ao corpo docente. Em 2011, houve atrasos sistemáticos na folha de pagamento com variação de um, dois meses, além de irregularidades nos depósitos do FGTS dos professores, que vêm se alastrando desde o ano 1994.
Em 2012, a situação persistiu... Entretanto, ao contrário do ano anterior, houve um agravamento, com atrasos não só de alguns dias ou um mês, mas o NÃO PAGAMENTO de quase três meses de trabalho. Esta situação vem sendo tratada pela direção da escola com descaso, omissões e promessas não cumpridas.
Diante deste quadro, os Professores e as Professoras da Educação Infantil, dos Ensinos Fundamentais I e II e do Ensino Médio do colégio reuniram-se no dia 23 de Outubro de 2012, às 19h, na Sede do Sindicato dos Professores da Rede Particular de Ensino (SINPRO-BA) para realizar assembleia para deflagrar greve. Após as discussões no plenário, o quadro de professores do Colégio 2 de Julho votou pela deflagração de greve a partir da sexta-feira 26 de outubro de 2012.
Em respeito à comunidade do Colégio 2 de Julho e depositando a confiança nas palavras da direção da escola, que prometiam sanar a situação em breve, ficamos muito tempo em silêncio. Consideramos, porém, que, pela natureza da nossa profissão de formadores de cidadãos críticos e conscientes dos seus deveres e direitos, não podemos continuar adiando a reivindicação de uma postura pautada pelo respeito profissional e pelo cumprimento das leis trabalhistas.
Não somos alheios as consequências que o movimento poderá acarretar na vida dos nossos alunos. Todavia, temos certeza de que tanto eles quanto seus familiares entenderão que as atitudes que estamos assumindo são plenamente justificadas.
O nosso trabalho pedagógico sempre foi realizado com responsabilidade e afeto. A nossa postura profissional sempre se encaminhou no sentido de engrandecer o nome do Colégio 2 de Julho. Porém, diante da gravidade da situação, de três meses sem receber salários, não nos restou alternativa senão a GREVE.





Um comentário:

  1. quadro IDÊNTICO ao que ocorre com a FACULDADE DOIS DE JULHO

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