Foto Reprodução
I bribe, you bribe, we bribe, eu não fico braba e passo todo mundo. Como os alunos não aprenderam o verbo ‘To be’, a teacher de inglês de uma escola de ensino médio no interior do estado teria optado por ensinar o ‘To bribe’, verbo que os alunos entendem muito bem se traduzido ao português: quer dizer subornar.
A professora garante que tudo não passou de uma brincadeira, mas a proposta de aumentar a nota na prova sob pagamento de propina, feita em sala de aula a 30 alunos da turma B do segundo ano do Colégio Estadual Maximino Martins, no distrito de Salobro, do município de Canarana, no centro-norte do estado, gerou muita polêmica.
O episódio aconteceu há cerca de um mês, mas só veio à tona há uma semana, quando um grupo de alunos expôs o caso numa reunião de pais, alunos e professores – inclusive com a participação de Janaína Piva, professora contratada pelo Regime Especial de Direito Administrativo (Reda).
O estudante Yan Douglas Anjos de Andrade, 16 anos, contou que, na entrega das notas de uma prova, a turma constatou que o único colega a tirar nota acima da média fazia curso de inglês no turno oposto. Yan, então, comentou, em voz alta: “O jeito vai ser pagar o senhor Wilson (dono de um curso de inglês na cidade) para conseguir passar em inglês”.
Ao que a professora rebateu com a proposta indecorosa: “Pagar curso de inglês pra quê? Comigo aqui é só ter o dinheiro na mão que eu dou a nota”. “Todo mundo ficou indignado, olhando pra ela. Ela ficou sem graça, saiu da sala e a turma começou a comentar”, recorda o estudante.
Informações Correio
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